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sexta-feira, 11 de junho de 2010

A VISITA ANUAL

    Lá se vão uns cinco anos que habitualmente tenho que fazer a visita ao meu urologista para saber a quantas anda o estado da minha próstata. É claro que não é a coisa mais agradável deste mundo, mas se faz necessária e com a simpatia do Dr. Bittar (o meu urologista), e a forma com que ele consegue te descontrair com o seu humor e inteligente, torna a coisa mais suportável.
    Embora, este ano, por causa de uma incômoda incontinência urinária, e não por uma enorme ansiedade (o que afirmam os meus colegas de trabalho), eu tive que fazer esta visitinha uns meses antes de completar um ano. Na minha despretensiosa crônica anterior, na qual eu narrei a minha primeira visita a um urologista, que por motivos óbvios não foi uma experiência das mais agradáveis, cheguei a afirmar que até ouvi a trilha sonora do filme “o tubarão”, quando o Dr. Bittar se aproximava de mim com o dedão em riste. Mas, já decorreram cinco anos da minha iniciação no clube dos “tocados”, claro que não ouço mais aquela trilha sonora, e muito menos a trilha de “Love Story”, (como continuam me sacaneando os meus colegas), mas após cinco anos ainda ouço em auto e bom som a trilha sonora do filme psicose do nosso saudoso Alfred Hitchcock.
    Mas, voltando a vaca fria, isto é, a minha quinta visita ao urologista, e após o famoso toque retal, (que para minha insatisfação, já estou me acostumando), e por conta da incontinência urinária, o doutor pediu-me para fazer um exame de ultrassonografia ABDOMINAL da próstata, que apenas confirmou, a sua experiente opinião com relação a boa forma da minha glândula em questão, e a incontinência urinária, provavelmente seria por conta de uma infecção da qual fui orientado e medicado. Em seguinte explicou-me que a partir de certa idade, a micção, isto é o ato de mijar, nunca mais vai ser como na adolescência, e quase sempre será em duas etapas, a primeira mais volumosa, e após duas piscadas do prejudicado, virá a segunda etapa menos volumosa e final. Mas como todos já sabem, não adianta sacudir, sacudir, sacudir, que os últimos pingos continuam sendo da cueca...

Ps: Deixo abaixo, a última estrofe do poema de um gaúcho e de seu exame.

Depois daquela tragédia
Que pior pra mim não tem
Não comentei com ninguém
Pra evitar falatório
Se alguém fala em consultório
Não faço nenhum segredo
Dessa macheza que trago
Mas cada vez que eu me cago
Me lembro daquele dedo

Um comentário:

  1. Por conhecer o amigo Ciro, gostei muito da sua cronica, pois este amigo tem ótimas cronicas e outros tipos de escrita, venho atraves deste solicitar a este amigo que se empenhe em publicar o seu livro, que venho esperando ser publicado a anos. amigo Ciro gostei muito e estero ler outras mais.
    um abraço.

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