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segunda-feira, 5 de março de 2012

Nelson toalha ( o apelido )



Houve um tempo em minha vida que fui Diretor Administrativo de uma Instituição do Estado situada em Campo Grande, zona Oeste do Rio de Janeiro.
Éramos um grupo bastante coeso e nos dávamos muito bem no andamento de nossas tarefas diárias, e a Instituição também ia muito bem, desempenhando um papel muito importante na comunidade local.
 Mas como ninguém é de ferro, separamos um dia na semana para toda a Diretoria e chefes de Departamentos, almoçarmos juntos numa churrascaria local para nos livrarmos do estresse semanal, e para estreitarmos mais a nossa convivência que já era muito boa no trabalho. E o dia escolhido claro, só podia ser numa sexta-feira. Para tanto, trabalhávamos durante o horário habitual do almoço e, portanto, encerrávamos o expediente uma hora mais cedo, e íamos almoçar com a nossa consciência tranquila do dever cumprido.
Nosso grupo era de dez pessoas, e o almoço regado a cervejas e caipirinhas, durava até as seis, sete horas da noite, onde o papo rolava solto e descontraído, num ambiente alegre e divertido, todas as sextas-feiras invariavelmente.
Talvez pelo alegre e contagiante ambiente de nossos almoços, outras pessoas importantes da comunidade, aos poucos foram se juntando ao nosso grupo: O Administrador Regional local, um Delegado de polícia, o Presidente do Lions Club, o Gerente do Banco do Brasil, e o Nelson, personagem que deu motivo à crônica de hoje, que era gerente do Banco Nacional de Minas Gerais.
Outra coisa que me esqueci de dizer, é que não tinha mulher no nosso grupo, não por nenhum tipo de preconceito, mas por pura coincidência. E, portanto as conversas em geral eram tipicamente masculinas e versavam sobre futebol, política, e sempre acabavam por descambar para o assunto que mais interessava ao grupo, que era falar de mulheres. E nisso o Nelson era o campeão. Contava vantagens com relação ao seu desempenho sexual, gabava-se, que durante uma noitada de amor, era capaz de fazer amor por quatro ou cinco vezes seguidas, no que era gozado pela maioria dos frequentadores da nossa divertida mesa, que logo passaram a chamá-lo de “Super Nelson”. Mas se pensam que o Nelson se perturbava com as gozações, estão muito enganados, isto só fazia com que ele se entusiasmasse mais ainda, costumava dizer que nós não éramos de nada, e para provar que ele era o tal, afirmou categoricamente que em estado de ereção, era capaz de sustentar com o pênis, cinco toalhas de banho.
 Nem é preciso dizer, que tal afirmativa singular, fez a turma cair numa gargalhada estrondosa. E o Nelson sem se perturbar afirmou: 
“Vocês estão rindo de que?”
- Caramba, Nelson, cinco toalhas de banho?
- “Mas molhadas, arrematou ele!”.