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terça-feira, 8 de junho de 2010

DE QUEM É A CULPA

De:Ciro Fonseca

Deus quando criou o homem e a mulher, nos deu a capacidade de escolhermos entre sermos bons ou maus, isto não implica absolutamente em sermos ricos ou pobres, saudáveis ou doentes, alegres ou tristes, tímidos ou arrogantes, e assim por diante... A maneira como vamos interagir com os outros ou com a própria natureza que nos foi ofertada graciosamente pela suprema Divindade, é que vai traçar a nossa trajetória no nosso curto espaço de vida.
Se você parar para pensar um pouco, vai perceber que os acertos, a alegria e a felicidade, como também a culpa, os erros, as decepções e as desgraças são privilégios de uma vida consciente. Quando acertamos, somos alvos dos reflexos do nosso sucesso, e isso nos dá alegria e, por conseguinte nos traz felicidade. Quando erramos e somos alvos de críticas, de difamações, temos que reagir satisfatoriamente e não nos trancafiarmos em nossas gaiolas emocionais, completamente alienados as misérias bem maiores que as nossas.
      Trabalhamos, compramos, vendemos e construímos relações sociais, discorremos sobre política, economia e ciências, sem poder alcançar sua complexidade. Escrevemos milhões de livros e os armazenamos em imensas bibliotecas, mas somos apenas crianças. Não sabemos quase nada sobre o que somos, somos bilhões de meninos que, por décadas a fio, brincamos de adultos neste deslumbrante planeta. Quando consideramos a brevidade da existência dentro do pequeno parêntese do tempo que nos foi legado, e refletimos sobre tudo que esta além de nos, enxergamos nossa pequenez. Quando consideramos que um dia tombaremos no silêncio de um túmulo, tragados pela vastidão da existência, compreendemos nossas extensas limitações e, ao depararmos com elas, deixamos de sermos egocêntricos e libertamo-nos para sermos apenas seres humanos. Saímos da condição de sermos o centro do Universo, para sermos apenas uns andantes nas trajetórias que desconhecemos...
            Mas se vocês estão pensando que eu vou continuar esta despretensiosa crônica tentando desvendar os intrincados caminhos da mente humana, com afirmações com teorias psicológicas freudianas, estão muito enganados, simplesmente eu não resisti à tentação em transcrever algumas frases de um livro imperdível que estou lendo e, aproveito para recomendar para os meus amigos que me aturam lendo as minhas crônicas, o livro chama-se “ O vendedor de sonhos” de Augusto Cury.
           Na verdade toda esta retórica bonita e inteligente que o autor tenta nos passar, se resume na incapacidade que tem o homem de se livrar de seus problemas e de suas frustrações e na interminável e às vezes infrutífera busca da felicidade e do bem estar. Basicamente pela incapacidade de sonhar e de correr atrás de seus sonhos. Seja generoso consigo mesmo! A generosidade é uma palavrinha que habita os dicionários, mais raramente o coração do homem, que ilhados em seu mundo, tinham perdido o sabor indecifrável de se doar, abraçar, dar uma nova chance.
Caramba, esta coisa pega, quase que eu escorrego pelas frases pomposas e de difícil compreensão, porque afinal de contas somos apenas seres humanos cheios de falhas e defeitos, quase sempre incapazes de agir corretamente nas horas certas e nos momentos certos, afinal:
A culpa é dos gametas!

2 comentários:

  1. Interessante o teu modo de se expressar, achei muito boa a tua crônica, continue assim!!

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  2. rsrsrsrsrsrs. A culpa é dos gametas, grande sacada,vc é muito engraçado. Gostei muito!!!!

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