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quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Busca.


Quisera eu um dia ser capaz de escrever a poesia definitiva e concreta, que satisfaça o meu ego insaciável na busca da poesia plena e inquestionável, não aprisionada a aridez da métrica e completamente independente dos perversos grilhões da rima; Uma poesia substantiva que falasse sobre a complexidade da vida e a simplicidade da morte, que descrevesse com singela beleza coisas simples, tais como escreveu Sheakspeare ao dizer: “O vento sentado no mastro, enfunava as velas docemente”; Ou conseguir enxergar “a terra que gemia de prazer ao ser pisoteada pelos cascos dos corcéis em louca disparada”, de Guimarães Rosa; Quisera me livrar dos adjetivos estéreis e massificantes, dos personagens conhecidos e das imagens repetitivas, da poesia equacionada e lógica. Quisera ver o mundo com todas as cores e matizes como os da criação, não um mundo cor de rosa ou cor de chumbo, contrastes amplamente conhecidos e divulgados; Quisera ver um mundo diferente, de uma forma terna e simples, mas substantiva, de um lirismo insano, mas insofismável, quisera ver o mundo como somente os loucos e os verdadeiros poetas vêem.

Um comentário:

  1. Oi Ciro. \interessante a maneira em que você aborda essa sua crônica. continue assim Parabéns.

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