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segunda-feira, 20 de junho de 2011

Operação Liberdade


        O mundo se desfaz ao nosso redor em guerras biológicas e químicas, ou em doces venenos adquiridos nas esquinas de nossas cidades, e nós, placidamente assistindo tudo, como se fosse o último lançamento de um filme de Spielberg.
Milhares de bombas e milhões de dólares investidos com a única finalidade de matar e destruir; E nós continuamos a assistir fascinados, emitindo opiniões “abalizadas” em falsos conceitos morais ou comprados em bancas de jornal, opiniões pré-estabelecidas e tendenciosas. Até quando deixaremos nossas cômodas posições de espectadores privilegiados, para assistirmos o mundo se destruir á frente de nossos aparelhos de televisão equipados com home theater, slow motion e terceira dimensão e sentir a mesma sensação de um treinado piloto de um moderno avião de caça ao se fixar no alvo e apertar o botão assassino como se fosse um simples jogo de vídeo game. Até quando os tratados internacionais vão ser desrespeitados em nome de uma liberdade direcionada aos interesses dos poderosos, escudados atrás de falsas alegações e em nome de uma Democracia hipócrita.
        Será suficiente e eficaz, formarmos passeatas de protesto, com faixas e cartazes de “Guerra não” e queimarmos algumas bandeiras americanas em frente a uma Embaixada fria e eqüidistante? Hoje, sabemos que o real motivo desta guerra, não é somente política ou religiosa, mas está diretamente ligada ao controle do petróleo, vital para movimentar a poderosa nação que o sugará como um vampiro sedento de sangue de milhares de inocentes.
        Por aqui, terra onde tem palmeiras que ainda canta o sabiá, embora quase em extinção, temos também nossas reservas do ouro negro, enormes reservas de recursos minerais ainda a serem descobertos e explorados; A nossa floresta Amazônica, que certamente já está debaixo dos olhos cobiçosos da grande águia e já tão devastada pela ganância desenfreada, e sem falar nos nossos recursos hídricos, que num futuro bem próximo, serão a fonte de água potável deste mundo tão maltratado. Quando chegará a nossa vez? Qual será a alegação a ser usada então, para que se justifique uma invasão nas terras onde as palmeiras são banhadas por um sol morno dos trópicos e os sabiás ainda cantam? Talvez seja, porque as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá.

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