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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Poema de um sobrevivente


Não consigo entender como falar de amor como o “sentimento maior”, se as pessoas pensam que ele pode ser adquirido como um vírus da dengue ou pode ser achado ou comprado num shopping, na farmácia, ou até mesmo numa destas lojas de conveniência, e pode ser pago à vista, ou no cartão de credito em três vezes sem nenhum acréscimo. O amor que eu conheço, tem que ser conquistado a guisa de um esforço enorme e reforçado dia a dia com palavras de afeto e gestos de muito carinho, e não um sentimento que pode ser descartado depois de ser usado e abusado.
            Não suporto mais ouvir falar em Constituição, Leis, Códigos Penais, Civis e outros códigos e leis, que acho, foram feitas unicamente com a finalidade de serem desrespeitadas, infringidas, burladas, esquecidas; Até que a total falta de Leis, vire a única Lei vigente e insofismável.
            Não aguento mais ouvir falar de política ou de políticos com suas cabeças estéreis e de seus projetos inconsistente, inconsequentes; E quando viram Leis são Leis, idem, idem, idem...
            Não consigo lembrar do passado como algo que tenha alguma ligação com o presente e muito menos com o futuro, se é que ele existe, pois o futuro é abstrato, ainda vai existir. Como posso entender a história, se eu não vivi o presente do passado e não consigo acreditar nas estórias de um pretérito perfeito, ou muito menos em um pretérito mais que perfeito. Como posso aconselhar a alguém, se eu mesmo não sei lidar muito bem com esta vida sem parâmetros, sem estrutura definida e sem conceitos aceitáveis e unânimes.
            Fica quase impossível entender este pequeno grande mundo da globalização, da Internet, dos celulares, dos CDs, dos Dvds, dos clones. Não sei mais se devo fazer um Down Load, ou devo dar um imput, para reiniciar a minha máquina, que de tão sobrecarregada de informações, precisa urgentemente ser passado em mim, um Scam Disk, para rearrumar meus neurônios que totalmente desorientados, já andam se esbarrando; Ou se devo me utilizar emuladores como remédios eficazes não sei bem pra que. A verdade é que já pensei em delatar-me num suicídio cibernético espetacular e viver como uma sucata de computador, sem serventia. Um simples vegetal eletrônico e virtual.

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