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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Escolha errada.


           Já é uma tradição entre os povos, escolher mal, isto é, votar por interesses próprios, votar no amigo do amigo, votar no espírita, no católico ou no evangélico, ou simplesmente votar na oposição para tentar mudanças, sem uma analise mais profunda das propostas de cada candidato, ou de cada partido político. Em virtude desta total falta de conhecimento político, e, por conseguinte, fruto da escolha de pessoas erradas para exercerem cargos para que não estão capacitadas, as nações vêm sofrendo rombos sucessivos em todos os setores públicos e privados, escândalos atrás de escândalos são averiguados por Procuradores venais e juizes suspeitos, sem que verdadeiramente se chegue aos culpados e sem que os bens amealhados voltem aos cofres públicos e os culpados parem finalmente atrás das grades. A coisa tem tomado proporções à beira do mais absoluto caos, pois as primeiras paginas dos jornais do país, só estampam casos de corrupção e falcatruas em todos os níveis da vida pública.
            Conjecturando sobre o quadro tão assustador que nos é apresentado todos os dias através dos jornais e da televisão, processo iniciado por uma escolha errada de homens que não estariam preparados para executarem determinadas tarefas nem assumirem determinadas responsabilidades. Fica bem claro que a culpa nos cabe, por ter escolhido mal, a este ou aquele individuo, para exercer um cargo sem que estivesse capacitado ou devidamente envolvido com as responsabilidades inerentes as suas aptidões e interesses reais.
            Em virtude disto, o meu pensamento me levou a mais ou menos 2.000 anos atrás, quando um povo teve a oportunidade de escolher entre dois homens, presos pelos soldados romanos, qual deles seria libertado, isto é, receberia o indulto do governador da província, pela passagem da festa da Páscoa judaica, como era de costume na época.
            Um era um judeu relativamente jovem, com trinta e três anos de idade, de idéias socialistas, que pregava a divisão justa da renda e falava sobre reforma agrária, que pregava acima de tudo sobre o amor, sobre o bem e a necessidade de amar ao próximo e sobre o perdão; Que não prometia mundos e fundos nesta vida, mas falava de uma vida após á morte, esta sim, para aquele que nele cresse, seria herdeiro da vida eterna.
            O outro homem era um baderneiro, um malfeitor, uma espécie de revolucionário mal intencionado, já há bastante tempo procurado pelos soldados romanos e finalmente colocado atrás das grades. O governador daquela província, embora intranqüilo pela noite mal dormida, colocou a questão ao povo para que a resolvesse, já que por imposição do próprio povo, aquele primeiro homem tivesse sido preso, mesmo tendo a certeza que ele nada teria feito para merecer aquele injusto tratamento, deixou a decisão ser tomada pelo povo e perguntou: Qual dos dois quereis que vos solte? Responderam eles: Barrabas. Replicou-lhes Pilatos: Que farei então com Jesus, chamado Cristo? Seja crucificado, responderam todos.

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